Quantino o carro que se move a água salgada fez 350000 quilómetros

Quantino da NanoFlowcell

A empresa nanoFlowcell continua a bater recordes com a sua nova tecnologia para automóveis, o Quantino 48 Volt fez 350 mil quilómetros sem apresentar nenhum problema.

Em 2018 noticiámos que o Quantino tinha alcançado os 150 mil quilómetros em estrada, o que parecia incrível para um carro movido a água salgada tornou-se novamente em história ao ultrapassar os 350 mil quilómetros.

O que esperar desta tecnologia da nanoFlowcell?

O inventor Nunzio La Vecchia espera que este marco histórico demonstre as verdadeiras potencialidades desta tecnologia que é baseada na utilização de uma solução de água salgada para acumular energia elétrica.

Nunzio La Vecchia informou que esta inovadora tecnologia tem de ser considerada claramente como uma alternativa à tecnologia das vulgares baterias de iões de lítio e mesmo às células de combustível a hidrogénio.

O inventor aponta as principais vantagens da tecnologia nanoFlowcell:

  • Tecnologia mais económica;
  • Mais eficiente e fiável;
  • Não apresenta ruído nem poluição.

O Quantino é um protótipo desenvolvido pela NanoFlowcell e é utilizado para a realização de testes de forma a validar esta nova tecnologia, o protótipo foi construído na Suíça e já fez mais de 100 mil quilómetros em condições de laboratório e nunca apresentou problemas no seu funcionamento.

No entanto, o mais espantoso é que o Quantino já alcançou a meta dos 250 mil quilómetros, mas desta vez foram cumpridos em estrada e em condições reais, sendo que uma vez mais não revelou problemas em nenhum dos componentes que integram a tecnologia da célula de combustível nanoFlowcell.

Em resumo…

a tecnologia do Quantino esteve a funcionar mais de 10 mil horas, valor que em média é superior à vida útil de um automóvel comum.

Como Funciona a NanoFlowcell?

O funcionamento da tecnologia da nanoFlowcell é em tudo idêntico à de uma célula de combustível, só que recorre a uma solução salina ao invés do hidrogénio.

Tecnologia NanoFlowcell Quantino
Tecnologia NanoFlowcell Quantino

A solução salina (é cientificamente correto descrever esta solução como água salgada, no entanto não é igual à água salgada do mar), permite que os iões positivos fiquem separados dos iões negativos, sendo que ambos ao passarem por uma membrana se misturam e interagem, e é essa interação que gera energia elétrica que permite mover o automóvel!

O resultado final dessa mistura do líquido de iões gera água, tal como na célula de combustível de hidrogénio, mas tem como vantagem o facto de permitir que o veículo se movimente com zero emissões de carbono e com reabastecimentos que são considerados como rápidos.

Desta forma, é possível ter um automóvel com uma alta concentração de energia, que pode ser substituída rápido e sem problemas recorrendo a uma bateria de pequenas dimensões que não ocupa muito espaço nem incrementa o peso do veículo.

7 Comentários em “Quantino o carro que se move a água salgada fez 350000 quilómetros”

  1. O futuro é híbrido. Se combinarmos várias tecnologias tiramos o que cada uma tem de melhor. Neste momento os híbridos fazem 1,5 a 2 l/100km. Estas são vantagens reais. Vamos continuar a investigar e desenvolver. A engenharia sempre na frente.

    1. Os híbridos são uma solução provisória q tem os dias contados.
      O futuro são os carros com motores eléctricos independentemente sejam alimentados por electricidade, hidrogénio, água salgada ou outro q entretanto apareça

  2. Investiguem melhor esta matéria. Esse senhor já foi processado várias vezes por burla e até hoje ainda ninguém colocou as mãos num desses carros. Já se fala desta tecnologia faz mais de 10 anos e até agora nem um carro vendido?

    1. Meu amigo, nesse tipo de industria, é mais que normal sujar o concorrente, ainda mais com um roduto assim, ou voce acha que os produtores de petroleo vao assistir a tudo e dar o maior apoio???

    1. Também apoio 100% porque será sempre as grandes petrolifricas a lucrar, com a técnologia hoje em dia já deve haver carros assim só que os grandes abafam tudo é por isso que nunca vemos nada.

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