EDP Renováveis regista queda nos lucros durante primeiro trimestre

EDP Renováveis regista queda nos lucros durante primeiro trimestre

A EDP Renováveis registou um lucro de 68 milhões de euros no primeiro trimestre de 2017, o que representa uma queda de aproximadamente 9% face aos 74,9 milhões de euros registados em período homólogo.

A redução dos lucros da EDPR, segundo um comunicado da empresa, justificado por uma menor produção de energia, nomeadamente na Europa e em simultâneo por um aumento de pagamentos de impostos.

No primeiro trimestre (entre janeiro e março de 2017), registou-se uma diminuição do fator de utilização de dois pontos percentuais, para 36%.

A EDP Renováveis indica que é devido aos resultados excecionais verificados em 2016: “No 1º trimestre 2017 a EDPR atingiu um fator de utilização de 36% (versus 38% no 1º trimestre 2016), refletindo um recurso eólico normalizado (101% do P50) e as adições de capacidade com superiores fatores de utilização, e com a comparação anual impactada pelo superior recurso eólico no 1º trimestre ”. Nomeadamente devido ao continente europeu, onde este o fator de utilização caiu para valores de 32%.

A EDPR também foi penalizada pela redução dos preços médios de venda por MWh, em 0,5%, para os 60,5 euros/MWh. O preço médio foi afetado pela “diferente dinâmica da nova capacidade (produção vs preço) e mitigado por conversões cambiais”.

Como houve menos vento, embora as receitas tenham crescido 4% para os 528,1 milhões de euros, as receitas por MW médios em operação recuaram 3% para os 53,1 milhões de euros, escreve a empresa do grupo EDP.

A EDP Renováveis pagou um total de 37 milhões de euros em impostos no primeiro trimestre de 2017, um aumento de 9% na comparação com o primeiro trimestre de 2016

Em 31 de março, a EDP Renováveis possuía uma carteira total de 10.410 Megawatts (MW) distribuídos por 11 países.

No último ano a EDPR incrementou em 702 Megawatts (MW) a sua capacidade instalada, sendo que cerca de 60% dessa potência foi instalada nos Estados Unidos da América e quase 30% em novas instalações no México.

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