Atualmente, o Brasil encontra-se na 12ª posição entre os países com maior número de painéis solares instalado no Mundo.
O que vai acontecer para o Brasil subir no ranking mundial de energia eólica
De acordo com Cláudio Gonçalves, especialista no setor elétrico da A.T. Kearney no Brasil, alguns países como a Espanha, China, França, Alemanha, Estados Unidos e Dinamarca estão em maior destaque. Apesar disso, Cláudio acredita que o Brasil tem um enorme potencial para ultrapassar a Holanda, a Itália e o Reino Unido.
“Acredito que o Brasil vai subir no ranking. Trabalhamos com empresas otimistas em relação ao mercado de energia renovável. Vemos o Brasil com muito potencial de penetração e condições meteorológicas favoráveis. Só vai depender da economia”, confirma o especialista.
O estudo da consultoria A.T. Kearney, publicado pelo Valor Econômico estima que, até 2026, a capacidade de geração eólica no país deva duplicar no Brasil e, assim sendo, torna-se a 8ª maior potência do setor.
Potência mundial em energia eólica
O Brasil é considerado promissor ao nível da produção de energia eólica. Só ainda não é uma referência mundial, porque não atingiu o seu máximo potencial. A Espanha, a Itália e o Reino Unido são alguns países que já têm os seus mercados saturados.
Por outro lado, a Holanda tem falta de espaço para construir novas usinas, daí terem apostada em parque offshore. Mas, essa decisão poderá ser prejudicial a longo prazo, visto que a construção é mais dispendiosa.
A responsável pelo planeamento energético do Brasil e vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a empresa de Pesquisa Energética estima um aumento de 12GW de fonte eólica até 2026. Desta forma, nesse ano, a produção de energia no Brasil deve alcançar os 25 GW.
Depois de um período sem contratação de novos projetos, os leilões no setor foram retomados. E, a tendência para expandir a geração de energia eólica no País durante os próximos anos, será realizada através de contratos e leilões privados no mercado livre.
Vento é o aliado do Brasil
O Brasil é um dos países que é favorecido por bons ventos, nomeadamente na sua costa. Se analisarmos a capacidade total máxima vs proporção entre a produção efetiva da usina, concluímos que a média desse fator é acima dos 50%. Ora, a média mundial está bastante abaixo, cerca de 28%.
O estudo da consultoria A.T. Kearney também concluiu que a taxa brasileira deve aumentar a 63% em 2021.