Cientistas americanos prometem revolução nas eficiências dos painéis solares. Através do desenvolvimento de novos materiais, equipas de cientistas americanos, acredita que consegue melhorar a eficiência das células fotovoltaicas de 18% para 23%!
Ganho de 5% que pode ser suficiente para mudar todos os modelos conhecidos atualmente na produção de energia a partir do sol!
Uma revolução que poderá ocorrer a curto prazo. A ideia ainda se encontra em desenvolvimento e estudo, mas os primeiros testes asseguram que será uma tecnologia mais eficiente e fácil de fabricar.
O resultado final estará prestes a ser anunciado pela equipa de cientistas da Universidade de Toledo (EUA), que está a trabalhar em conjunto com o Departamento de Energia.
Para já dizem ter desenvolvimento materiais capazes de serem aplicados aos painéis solares e garantir um aumento da eficiência das células solares de 18% para 23%!
Os custos de produção desses novos painéis solares serão, potencialmente, inferiores aos atuais custos de produção!
Se os resultados se confirmarem, o mundo irá assim assistir a uma revolução no mercado dos painéis solares, e assim solucionar um dos grandes problemas energéticos: a queima de combustíveis fósseis ser mais barata para a produção de eletricidade, mas com grandes emissões de gases com efeito de estufa.
A equipa, liderada por Yanfa Yan, publicou recentemente na revista Science, os resultados da investigação eu afinou a fórmula química e respetivos processos de fabrico do novo material, que vinha a estudar há 20 anos!
As novas células solares irão ser produzidas em filmes ultrafinos, à base de perovskita, cuja estrutura cristalina torna mais fácil a transformação de luz em eletricidade. Atualmente as células solares são produzidas com recurso a silício, material bastante comum e barato, mas que já atingiu os limites da sua eficácia.
Há ainda uma incógnita perante este material… qual a longevidade destas novas células fotovoltaicas? Estando garantidas o aumento da eficiência e um baixo custo na sua produção, permanece a dúvida quanto à estabilidade e também quanto a novas soluções perante a reciclagem dos materiais (é que este novo material engloba estanho e chumbo – que coloca problemas ambientais).