Energia Solar no Brasil recebe investimentos milionĂ¡rios

Paineis Solares Fotovoltaicos

Projetos de energia solar no Brasil em forte crescimento

De acordo com os dados da AgĂªncia Nacional de Energia Eléçtrica (Aneel), o mercado de energia solar cresceu, aproximadamente, 212% nos Ăºltimos anos. Ora, isto traduziu-se em investimentos superiores a R$ 4,8 bilhões.

Mesmo em locais com menor incidĂªncia de raios solares, o Brasil Ă© um paĂ­s com enorme potencial para a geraĂ§Ă£o de energia elĂ©trica solar avança a AssociaĂ§Ă£o Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

AliĂ¡s, os nĂºmeros indicam que, desde 2012 atĂ© 2020, a soma da potĂªncia instalada no Brasil passou de 7 MW para 7.766 MW. PrevĂª-se investimentos em torno de R$ 25,8 bilhões atĂ© 2024, sendo que a Aneel aponta que mais de 1 milhĂ£o de consumidores devem passar a gerar a prĂ³pria energia.

Investimento da Elétron Energy

Agora, atĂ© ao ano 2024, a empresa brasileira ElĂ©tron Energy deseja fazer um investimento de R$ 900 milhões em projetos de energia renovĂ¡vel, especialmente projetos de fonte eĂ³lica, solar fotovoltaica e hidroelĂ©trica.

AndrĂ© Cavalcanti, CEO da ElĂ©tron Energy, afirma que a energia solar estĂ¡ a difundir-se por todo o Brasil e os consumidores autoprodutores de energia conseguem obter uma vantagem financeira nas tarifas de encargos setoriais.

Gerar a prĂ³pria energia

No dia 7 de janeiro, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro sancionou o legal da geraĂ§Ă£o prĂ³pria de energia, minigeraĂ§Ă£o distribuĂ­da e microgeraĂ§Ă£o. A lei nº 14.300/22, publicada no DiĂ¡rio Oficial da UniĂ£o, indica que os consumidores que produzem a sua prĂ³pria energia terĂ£o o pagamento da Tarifa de Uso do Sistema de DistribuiĂ§Ă£o (TUSD Fio B) a qual incidirĂ¡ sobre a distribuiĂ§Ă£o da energia produzida. A TUSD Fio B consiste no valor fixo cobrado pela Aneel por usufruir do sistema e inclui manutenĂ§Ă£o, equipamentos, custos com instalações e componentes da rede de distribuiĂ§Ă£o.

É extremamente saber que, se quiser produzir energia solar fotovoltaica no Brasil, Ă© obrigatĂ³rio que esteja interligado a uma distribuidora de energia que tenha a capacidade de captar o excedente produzido, com o objetivo de ocorrer o pagamento da TUSD Fio B. Para as novas requisições de conexĂ£o ao sistema de distribuiĂ§Ă£o, fique a saber abaixo as datas:

  • Novas solicitações de atĂ© 500 kW e sistemas em funcionamento realizados atĂ© 12 meses depois da publicaĂ§Ă£o da lei 14.300/22 (publicada no DiĂ¡rio Oficial da UniĂ£o) tambĂ©m se enquadrarĂ£o nas regras atuais, pelo menos, atĂ© ao ano 2045
  • Quem solicitar acesso ao sistema entre o 13º e 18º mĂªs (depois da publicaĂ§Ă£o da lei acima mencionada) terĂ¡ 8 anos para começar a pagar a TUSD Fio B
  • A partir do 19º mĂªs, o perĂ­odo para iniciar os pagamentos diminui para 6 anos

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