Através do Projeto Malta, que pode conhecer aqui, descobriu-se que o sal pode vir a ser a solução para armazenar energia renovável em grande escala. Para isso, usar-se-á os sais fundidos.
De lembrar que há milhares de anos que o sal tem inúmeros usos, sendo o principal uso, o de conservar e armazenar alimentos. Na última década identificou-se o potencial de como o usar para armazenar energia.
Esta aventura começou com o Projeto Malta, que, entretanto, conseguiu parceiros para dar vida a esta investigação, sendo que agora é uma empresa independente chamada Malta Inc!
E como é que o Sal pode armazenar energia?
Novas fontes de gerar energia renovável
Pode não saber, mas atualmente é mais barato desenvolver novas fontes de energia renovável do que continuar a apostar nos combustíveis fósseis. Até porque estes são limitados, enquanto as energias renováveis não.
No entanto, o problema continua a ser no armazenamento destas energias renováveis. Apesar de serem fáceis de gerar, o seu armazenamento continua difícil e dispendioso. Este é um dos grandes obstáculos à implementação das energias renováveis no mercado!
Como usar o sal para armazenar energia?
A ideia por detrás do Projeto Malta é armazenar a energia, na forma de calor, em sais fundidos a alta temperatura, e depois armazenada no frio, banhada num liquido de baixa densidade durante dias, ou semanas, até que seja necessário usar essa mesma energia!
Para o desenvolvimento deste projeto, recorre-se a materiais acessíveis e baratos, como o sal, aço, anticongelante e ar. Esta é uma nova abordagem da engenharia para mudar o tempo da energia quando esta é produzida, até ser necessária.
É que se os parques eólicos e parques solares produzem mais energia do que a rede elétrica, então a energia acaba por ser desperdiçada. Há países, como a Califórnia, e que 30% da energia solar gerada não é usada após ser produzida!
Pior… é que temos uma maior necessidade energética durante períodos em que o sol não brilha ou o vento não sopra. Ou seja, durante períodos noturnos… isso faz com que os fornecedores tenham que ligar as “instalações de ponta” para que consigam fazer face às necessidades energéticas da população.
Só que essas “instalações de ponta” funcionam através de combustíveis fósseis, e acabam também por emitir grandes quantidades de CO2 para a atmosfera, quando comparadas com as centrais comuns. E é aí que é importante ter sistemas de armazenamento constantes e fiáveis para a energia geradas pelas fontes renováveis!
É que aproveitando o excesso de energia gerada pelas fontes renováveis, vamos reduzir nas emissões de CO2 e poupar nos combustíveis fósseis!
Google investe no Projeto Malta
Depois de procurar por parceiros, ter desenvolvido o projeto e ter vários grupos empresariais, com projetos piloto, lançaram a primeira fábrica piloto de escala de megawatts, e para isso teve a preciosa colaboração da Google, através da Alphabet Inc.
Esta faz parte da Google X, subsidiária dedicada à investigação e desenvolvimento de tecnologias!
Além disso, a empresa continua a investigar forma de usar a tecnologia para reduzir as emissões de carbono. Para isso conta com o apoio de parcerias passadas e atuais, como a Fog Horn, Dandelion e Makani. O uso de novos modos de transporte de mercadorias mais ecológicos pode fazer a diferença, como o Wing ou o Waymo.
Mas no Brasil já existe esse “armazenamento da energia eólica e solar” , porque a principal matriz energética do é hidráulica! Então é só utilizar a eólica e solar durante o dia, e gerenciar a produção das centrais hidrelétricas de acordo com necessidade, isto é, à noite! Com isso se economiza a água dos reservatórios que também é energia armazenada!