Investigadores desenvolvem célula solar que opera como inversor

As células solares fotovoltaicas estão cada vez mais baratas e eficientes

Recentemente uma nova descoberta surgiu no mercado da eneria solar, e desta vez, foram investigadores do Centro de Pesquisa Cooperativa nanoGUNE, que se encontra sediado em San Sebastian, Espanha, que desenvolveram um novo tipo de célula solar.

Esta nova célula solar com a utilização de eletrões magnéticos possui a funcionalidade de simultaneamente operar como inversor de corrente. Para que esta invenção fosse funcional os investigadores combinaram material fotovoltaico, mais concretamente, fullerene C60, eletrões magnéticos de cobalto, ferro e níquel, com válvulas rotativas.

Estas válvulas rotativas são normalmente utilizadas em memórias magnéticas e sensores. Com esta junção, os investigadores conseguiram então obter o resultado tão esperado, uma célula solar que segundo os seus criadores converte a luz em eletricidade.

O processo que permite alcançar este resultado necessita de um componente principal, um dispositivo que possibilite simultaneamente ter um efeito fotovoltaico e um efeito de transporte de spin, efeitos estes que nunca tinham sido observados simultaneamente no mesmo diapositivo, até que os investigadores Espanhóis o alcançaram.

Durante este processo os eletrões mantêm a sua orientação de rotação enquanto atravessam o dispositivo. Para além disto, o dispositivo desenvolvido tem uma função extra, este consegue operar como inversor, ou seja, é utilizado para converter a corrente DC, produzida por células solares, em corrente alternada AC.

Celula Solar Fotovoltaica com inversor de corrente
Esquema dos componentes existentes nas camadas das Células Solares Fotovoltaicas

Para além disto, e como foi referido anteriormente, os investigadores fizeram uma combinação que incluía material fotovoltaico, mais propriamente o C60 fullerene.

Este foi o material escolhido inicialmente, pois trata-se de um material fotovoltaico que consegue sustentar a rotação polarizada dos eletrões . No entanto, foi provado nesta descoberta que este material não é muito eficiente no que diz respeito à absorção de energia solar, e por esse motivo, os investigadores têm trabalhado em possíveis novos dispositivos com características e capacidades idênticas, mas com materiais mais eficiente que substituam o C60 fullerene.

Esta nova descoberta significa mais um avanço na tecnologia solar fotovoltaica e acredita-se que um dispositivo comercial que opera em simultâneo como célula solar e inversor será possível num futuro próximo.

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