Usinas solares vão criar 900 vagas de emprego nos municÃpios de Limoeiro do Norte e Tabuleiro do Norte
900 vagas de emprego no Limoeiro Norte e Tabuleiro do Norte
Em Limoeiro do Norte e de Tabuleiro do Norte, no Vale do Jaguaribe, serão abertos aproximadamente 900 empregos diretos, para a construção do Complexo Solar Fotovoltaico Alex.
A instalação da empresa, foi comunicada quinta-feira, dia 12, na reunião do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) que assentiu o estudo e o relatório de impacto ambiental da empresa.
A aprovação do colegiado é condição para a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) emitir a licença de instalação ao interessado.
Segundo o projeto, o complexo fotovoltaico será constituÃdo por nove usinas que somam a potência nominal de 278 megawatts de energia elétrica. As usinas serão alojadas numa área de 908 hectares desocupada, sem o registo de áreas de preservação contÃnua ou de patrimônio arqueológico.
Obras nas Usinas Solares
A previsão é que as obras comecem em junho de 2020. Este projeto terá impacto indiretamente noutros 3,6 mil empregos nesta fase. No perÃodo de operação, o projeto vai abrir 40 vagas de trabalho. Este foi o sexto projeto de energia limpa autorizado, este ano, pelo Coema.
O secretário do Meio Ambiente do Estado e presidente do Coema, Artur Bruno, afirma que a iniciativa é importante e destacou a estratégia do Governo do Ceará de ampliar a geração de receita no interior.
“A determinação do governador Camilo Santana é que o Ceará volte a liderar a produção de energia eólica e energia solar. O Conselho Estadual do Meio Ambiente deu uma grande contribuição à sociedade cearense, ao nosso desenvolvimento social, econômico e ambiental quando otimizou o licenciamento dessas atividades de energias renováveis. E agora dá mais uma contribuição ao aprovar o empreendimento de alto alcance econômico e social, um empreendimento que vai melhorar consideravelmente a vida da Região Jaguaribana, e tenho convicção de que o Coema faz a sua parte com muito mérito, com muita competência e sobretudo com muita visão ambiental ao aprovar projetos desse porte”, analisou Artur Bruno.