Os Potenciais Energéticos ainda pouco explorados no Nordeste Brasileiro

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Desde a revolução industrial, ocorrida no século XVIII, há uma necessidade cada vez maior de produção energética, devido às novas tecnologias desenvolvidas e necessidades adquiridas pelo homem.

Uma das principais fontes de energia utilizada no século XXI provém de combustíveis fósseis, porém, estes possuem muitas desvantagens como, por exemplo, forte agressão ao meio ambiente e produção limitada.

Uma maneira adequada de solucionar estes problemas energéticos atuais é a utilização das fontes alternativas de energia, que na maioria dos casos reduzem as agressões ao meio ambiente e são inesgotáveis (na escala de tempo do homem).

Sabe-se que em apenas uma hora o Sol irradia sobre a Terra uma quantidade de energia maior do que o consumo global de um ano inteiro, sendo esta uma energia gratuita, renovável e não poluente. O vento, por sua vez, é uma fonte energia derivada do Sol, porém os sistemas de conversão de energia eólica são mais eficientes que os sistemas de geração fotovoltaicos.

Como a principal fonte de conversão dos movimentos mecânicos provocados pelo vento nas pás dos aerogeradores em energia elétrica são as máquinas elétricas, que já apresentam pesquisas realizadas a mais de 120 anos e apresentam uma eficiência muito interessante, é notório e claro que estes sistemas apresentem uma maior viabilidade econômica, uma vez que os sistemas fotovotaicos, baseados em semicondutores, começaram a serem pesquisados a fundo nas corridas espaciais entre os EUA e União Soviética por volta de 1950-1960.

Entrando um pouco no mercado brasileiro, um problema bem claro é o pouco conhecimento científico que o Brasil possui nessas áreas, principalmente na energia solar fotovoltaica, o que provoca sistemas bem caros e de difíceis acessos ao consumidor final.

Analisando os potenciais da região Nordeste brasileira, percebe-se que a região possui os maiores e melhores índices de utilização destes dois sistemas de geração de energia no Brasil.

A utilização destas fontes em larga escala poderia reduzir consideravelmente as diferenças econômicas com relação as outras regiões, se incentivada a geração distribuída entre os cidadãos para baixa e média potência. Onde se poderia vender o excedente mensal de energia.

O incentivo para a produção em larga escala, aumentando o número de estações de sistemas fotovoltaicos e eólicos apresentaria uma solução interessante, analisando que na ocorrência de escassez de água para as usinas hidrelétricas, as termoelétricas seriam acionadas, provocando sérios danos ambientais e apresentando aumento no preço do kW gerado tendo então três matrizes energéticas se complementando, e não concorrendo entre si.

Ainda faltam incentivos para empresas brasileiras na área, uma vez que o governo sufoca com seus impostos impiedosos e isenta diversas empresas estrangeiras para a facilitação e inserção no mercado nacional.

Outro fator interessante é o incentivo no desenvolvimento tecnológico, uma vez que, com tecnologias nacionais os sistemas provavelmente apresentariam um menor preço, devido a produção em larga escala e com a utilização de matérias primas facilmente encontradas no país.

O Brasil é um pais que apresenta uma das maiores diversidades e riquezas naturais do mundo, onde o que se falta na realidade, é a falta de valorização de seus governantes com relação a “prata de casa” e a valorização das suas próprias tecnologias.

Uma vez tendo isso em prática, não apenas a região Nordeste, mas todo o Brasil tem condições de produzir 100% de sua energia sem queimar uma gota de combustível fóssil e ainda vender energia limpa para outros países.

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