Portugal alcançou, no dia 27 de janeiro de 2025, um marco histórico na produção de energia renovável.
Às 19h15, o sistema elétrico nacional registou uma produção de 10 845 MW provenientes de fontes renováveis, superando o recorde anterior de 10 434 MW, registado a 8 de março de 2024.
Este aumento reforça a aposta do país em energias limpas e o compromisso com a sustentabilidade.
Contribuição das renováveis no consumo nacional
Nos primeiros 27 dias de janeiro de 2025, as energias renováveis abasteceram 72% do consumo total de eletricidade em Portugal. Este valor mantém-se alinhado com os 71% registados ao longo de 2024, reafirmando a estabilidade na transição energética.
Entre as fontes renováveis destacaram-se:
- Energia eólica: responsável por 34% do consumo.
- Energia hídrica: forneceu 28% da eletricidade.
- Energia solar: contribuiu com 5%, consolidando-se como uma fonte em crescimento.
- Biomassa: também forneceu 5% do consumo elétrico.
Além das renováveis, a produção a gás natural representou 14% do consumo, e o saldo importador de eletricidade também se fixou em 14%.
Exportações reforçam a posição do país
No momento em que foi alcançado o recorde de produção, o sistema elétrico português registava uma exportação de cerca de 2 890 MW.
Este resultado demonstra não apenas a capacidade de atender à procura interna, mas também a competitividade do país em fornecer energia para mercados vizinhos.
Energias renováveis: um pilar da sustentabilidade nacional
Os dados apresentados confirmam o progresso de Portugal na incorporação de fontes renováveis no mix energético, mantendo a segurança de abastecimento e a qualidade de serviço no Sistema Elétrico Nacional.
A trajetória positiva reflete o compromisso nacional com a neutralidade carbónica e a redução da dependência de combustíveis fósseis.
Importância das fontes renováveis no futuro energético
A aposta em energia limpa continua a ser estratégica para Portugal. A energia eólica e hídrica permanecem como pilares centrais, enquanto a energia solar e a biomassa ganham espaço no mix energético.
Este equilíbrio é fundamental para garantir um sistema elétrico resiliente, reduzindo as emissões de carbono e promovendo a independência energética.
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