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Partícula de deus pode ter sido descoberta no CERN

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O CERN, anunciou uma nova descoberta relacionada com uma partícula subatómica, que em teoria será o tão esperado  bosão de Higgs, também conhecido por “partícula de Deus”, descoberta que poderá explicar a existência do Universo.

O bosão de Higgs, por vezes referido como “partícula de Deus”, é a partícula subatómica que confere a massa às outras partículas elementares, como os protões e os electrões.

Décadas de trabalho têm sido dedicadas à busca por uma partícula subatómica denominada bosão de Higgs, também conhecida como “partícula de Deus”, e que pode ter sido ao menos detectada, afirmaram cientistas do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês).

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Mas, de onde vem o nome “partícula de Deus”?

O bosão de Higgs recebeu este nome em homenagem ao físico britânico Peter Higgs, que propôs sua existência em um artigo publicado em 1964 no periódico científico Physical Review Letters. Higgs teve a ideia enquanto caminhava um fim de semana pelas Montanhas Cairngorm, na Escócia.

Quando voltou ao laboratório, ele disse aos seus colegas ter tido sua “grande ideia” e encontrado uma resposta para o enigma de por que a matéria tem massa.

Embora a partícula leve o nome de Higgs, importantes trabalhos teóricos também foram desenvolvidos pelos físicos belgas Robert Brout e François Englert. O bosão de Higgs ficou conhecido como “partícula de Deus”, porque, assim como Deus, estaria em todas as partes, mas é difícil de definir.

A expressão vem de um livro do físico ganhador do prémio Nobel Leon Lederman, cujo esboço de título era “A Partícula Maldita” (“The Goddamn Particle”, no original), em alusão às frustrações de tentar encontrá-la.

O título foi, depois, cortado para “A Partícula de Deus” por seu editor, aparentemente temeroso de que a palavra “maldita” fosse ofensiva.

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FOTO – Interior do CERN com visão do túnel acelerador LHC.

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Os Investigadores estão cautelosos

“Observámos nos nossos dados sinais claros da nova partícula, mas precisamos de mais algum tempo para preparar estes resultados de modo a poderem ser publicados”, confirmou Fabiola Gianotti, porta-voz da experiência ATLAS.

O passo seguinte será determinar a natureza precisa da nova partícula e o seu significado para entendermos o Universo. Com efeito, hoje a ciência só só conhece quatro por cento da matéria que constitui o Universo.

Os outros 96 por cento continuam a ser um mistério, embora os cientistas investiguem várias hipóteses, como a existência das chamadas matéria escura e energia escura.

 

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