O parlamento europeu, sediado em Bruxelas, acaba de estabelecer que, para que o continente se adeque ao Acordo de Paris e o aprofunde ainda mais, atĂ© 2030 o continente deve ter uma matriz energĂ©tica composta de no mĂnimo 32% de energias limpas e renováveis.
Nova meta energias renováveis até 2030
A decisĂŁo foi tomada pelo parlamento Europeu em Bruxelas e estabelece que todos os paĂses do bloco terĂŁo que fazer um esforço a longo prazo para cumprir essa ousada meta. Para começar cada paĂs vai ter que elaborar um Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC), com diretrizes claras para explicar para os colegas de bloco como o paĂs vai reduzir as emissões de CO2, mas sem por em risco a segurança energĂ©tica, modificar cada mercado nacional de produção e consumo de energia para que sem transtornos, a matriz energĂ©tica europeia se torne mais limpa.
Em relação a Portugal, um dos paĂses membros, AntĂłnio Sá da Costa, presidente da APREN – Associação de Energias Renováveis, falou da importância do documento para estabelecer as diretrizes energĂ©ticas, que será entregue inexoravelmente a Bruxelas atĂ© o fim de 2018.
Segundo ele: “Este Ă© um momento histĂłrico na caminhada para se cumprir as metas do Acordo de Paris, tĂŁo necessário para se inverter a situação atual que está a conduzir Ă s alterações climáticas, que vĂŁo fazer de Portugal um dos paĂses mais afetados na Europa”.
O presidente da APREN continua discorrendo sobre a importância de que o documento de Portugal, e em consequĂŞncia de todos os paĂses, precisa ser um acordo suprapartidário. Ele explica que “O estabelecimento do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC), com a definição das metas para Portugal e a forma de atingi-las, Ă© um momento Ăşnico e fundamental para que se estabeleça entre todos os partidos polĂticos nacionais um acordo que permita que a nossa atuação possa ser efetiva, sustentável e duradoura”.
Como foi a aprovação da nova meta de energias renováveis?
O parlamento europeu, composto por representantes proporcionais de todos os paĂses do bloco, aprovou a nova Diretiva das Energias Renováveis (RED II), com ampla maioria, com 495 votos a favor, 68 contra e 61 abstenções. A reuniĂŁo aprovou tambĂ©m que a eficiĂŞncia energĂ©tica deve ser prioridade de todo o bloco e para isso, precisará haver uma regulamentação por parte de cada membro.
A diretiva prevê ainda a isenção de taxas de impostos para pequenas instalações (até 30 KW), e abrindo-se ainda a possibilidade de as próprias comunidades produzirem, estocarem e venderem o excesso de produção energética, assim comunidades de baixo consumo poderiam lucrar com isso e as grandes cidades teriam mais um fôlego na busca por energia.
Por fim, AntĂłnio Sá da Costa, presidente da APREN destaca ainda que a nova diretriz ou diretiva “representa um passo muito importante no sentido de tornar a Europa lĂder no setor das energias renováveis, no desenvolvimento tecnolĂłgico e na I&D.
Esta decisĂŁo irá ainda permitir a redução da fatura energĂ©tica da UE atravĂ©s da redução da importação de combustĂveis fĂłsseis (que atualmente Ă© de mais de um bilhĂŁo de euros diários) e a promoção da indĂşstria e do emprego europeus”.
As “energias renováveis” sĂŁo uma das maiores fraudes deste sĂ©culo. As eĂłlicas sĂł funcionam durante 30% e as fotovoltaicas durante 10%. Querem destruir Portugal.
Não percebi bem a sua idéia. Pode explicar melhor por favor?