Nissan LEAF dá mais um passo para o futuro e vai ajudar a estabilizar rede elétrica alemã

Nissan Leaf V2G

Consórcio de empresas alcançaram acordo importante com vista à mobilidade e energia livres de emissões de carbono! Assim, teremos a empresa The Mobility House, a ENERVIE (fornecedora de energia), Amprion (operador de redes de transporte alemão) e a Nissan, a dar início ao futuro.

Estes parceiros conseguiram assim a qualificação de conformidade de um automóvel elétrico, neste caso o Nissan Leaf, com todos os requisitos regulamentares dos TSO com vista à regulação de energia primária.

Assim, podemos dizer que o elétrico da Nissan irá ser parte da rede elétrica alemã, como reserva de regulação da energia, inovação conseguida com o estabelecimento da tecnologia de ligação de veículo à rede na Alemanha (V2G).

Transição para a geração descentralizada de energia a partir de fontes renováveis

Na Alemanha há o desejo de passar a usar somente energias renováveis, e como tal são necessárias soluções inovadoras de modo a estabilizar a rede elétrica.

É que o crescente uso das energias renováveis faz com que a rede elétrica tenha flutuações na sua estabilidade, e estas devem ser compensadas pela regulação primária, com o intuito de evitar falhas intermitentes de energia a curto prazo!

E os elétricos como o LEAF, que tem tecnologia de carregamento bidirecional integrada, terão um grande papel nesse sentido. Pois o seu sistema de carregamento avançado, conseguem além de extrair energia da rede e guardá-la nas baterias, também as podem devolver à rede se necessário.

E esse é o conceito de ligação de veículo à rede (V2G)

Essa tecnologia bidirecional de carregamento elétrico irá ser a base do projeto-piloto nas instalações da ENERVIE em Hagen, Alemanha, local onde se irá dar a revolução! Além disso, combinando essa tecnologia com a inovadora tecnologia de gestão de energia e carregamento inteligente da The Mobility House, passa a ser possível controlar os processos de carregamento e descarga de energia!

Thomas Raffeiner, CEO e fundador da The Mobility House falou sobre o projeto “Estamos orgulhosos pelo facto de a tecnologia da The Mobility House ter sido aprovada pelos TSO para o mais desafiador e importante produto do sistema de fornecimento elétrico alemão”.

Enquanto o Vice-presidente e Diretor Executivo da Nissan Center Europe disse “Acreditamos firmemente num futuro livre de emissões. Por conseguinte, estamos também muito orgulhosos pelo facto de o Nissan LEAF, ter sido considerado adequado para a estabilização das frequências da rede. As baterias do LEAF podem contribuir de forma significativa para a transição energética na Alemanha e para um futuro sustentável”.

Papel da Amprion

A Amprion é um dos TSO que apoio este projeto V2G, e é a responsável pela definição dos requisitos técnicos e regulamentares de pré-qualificação para regulação primária de uma unidade de armazenamento móvel. Tendo reconhecido o LEAF como o primeiro elétrico adequado para tal função (devido ao sistema de controlo da The Mobility House).

Essa explicação foi dada por Andreas Walczuch, responsável de Serviços de Sistema e do Mercado Energético da Amprion “É com grande orgulho que somos os primeiros na Alemanha a conseguir a pré-qualificação de um automóvel elétrico para regulação primária. Esta inovação mostra-nos que os automóveis elétricos poderão ter um papel na garantia da segurança do sistema”.

O Grupo ENERVIE disponibilizou as suas infraestruturas para este projeto e como tal, segundo o Porta-Voz Executivo “Ao disponibilizar as infraestruturas para o projeto no local, a ENERVIE acrescentou uma nova faceta ao seu compromisso com a e-mobilidade como um parceiro inovador para a indústria, comércio e pessoas na região”.

3 Comentários em “Nissan LEAF dá mais um passo para o futuro e vai ajudar a estabilizar rede elétrica alemã”

  1. A Alemanha prima pela conservação da natureza. Prova disso foi o desmantelamento das usinas nucleares que construiu. Ao reverso disso, aqui no Brasil, vira e mexe, tem alguns mentecaptos propagando a necessidade de construir mais usinas atômicas, fazendo vista grossa aos acidentes de Chernobyl, Japão e, também, de Goiânia (césio 137). Só o Divino para entender esses malucos tupiniquins!

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