No Japão, a falta de espaço é um dos principais problemas para novos projetos de energia alternativa, este projeto promete ser revolucionário em termos tecnológicos.
O Japão tem cerca de 233.000 quilómetros quadrados, mais ou menos o tamanho do estado de São Paulo. Mas tem 128 milhões de habitantes, e o estado brasileiro tem 44 milhões.
A falta de espaço é um problema não só para atividades como agricultura, mas também é para um governo que pretende adotar uma política de abandonar a energia nuclear, depois do acidente da usina de Fukushima.
Onde estes projetos podem ser construídos? Em parte na água, segundo planejaram conjuntamente duas grandes corporações do país, Kyocera e Century Tokyo Leasing.
Elas se associaram para montar duas enormes ilhas de painéis solares que irão flutuar em dois reservatórios e gerar 2.9 megawatts de energia.
Uma das “mega usinas”, ficará sobre a superfície do lago Nishihira, e vai gerar 1.7 megawatt, o que fará dela a maior instalação de seu tipo no mundo.
A segunda estará localizada no lago Dongping, com capacidade de 1.2 megawatt. A construção começa este mês e deverá estar pronta em abril de 2015.
As duas empresas pretendem tirar 60 megawatts de 30 usinas flutuantes, cada uma com 2 megawatts de capacidade. Segundo elas, grandes projetos solares em terra prejudicariam a agricultura.
Além disto, o sistema flutuante de produção solar deverá ser mais eficiente graças ao efeito de resfriamento da água. A joint venture já produz 93 megawatts de energia solar em regime onshore, informa o Science Alert.