Graças à Toyota Motor Europe e ao Differ (Instituto Holandês de Investigação Energética) é possível obter hidrogénio a partir do ar graças a um dispositivo desenvolvido nesta parceria.
Segundo informou a japonesa, através de comunicado, neste projeto têm vindo a explorar a forma de produzir hidrogénio diretamente a partir do ar húmido, com o objetivo de conseguir novas fontes de combustíveis sustentáveis, reduzindo assim as emissões de gases de efeito de estufa!
Processo de conversão de água em hidrogénio
Irão desenvolver um dispositivo que absorva o vapor da água e o separe diretamente em hidrogénio e oxigénio, usando a energia do sol.
A Toyota especificou o processo… quando o hidrogénio se combina com oxigénio em forma de combustível, a energia é libertada em forma de eletricidade, emitindo como único resíduo o vapor de água.
Ao longo do ano passado, a Differ e a divisão europeia da gigante nipónica demonstraram através de um estudo conjunto a fiabilidade de que realmente o principio pensado realmente funciona!
Os investigadores desenvolveram uma nova célula foto eletroquímica em estado sólido que permitiu pela primeira vez obter água a partir do ar e assim gerar hidrogénio a partir da irradiação com luz solar.
Projeto de extração de hidrogénio a partir do ar
Este primeiro protótipo conseguiu um rendimento de 70% equivalente a um dispositivo comum de obtenção de hidrogénio a partir da água. Este sistema tem por base membranas de eletrólitos poliméricos, foto elétrodos porosos e materiais absorventes de água; que quando combinados formam um dispositivo especial integrado na membrana.
Na próxima fase do projeto, pretende-se melhorar o processo. Assim, vão aplicar materiais de última geração, bem como otimizar a estrutura do sistema, isso para aumentar tanto o fluxo de entrada de água como a quantidade de luz solar que é absorvida.
Assim que esse obstáculo seja superado, os investigadores irão centrar-se em ampliar a tecnologia a uma escala maior. É que as células foto eletroquímicas capazes de produzir hidrogénio são muito pequenas, com cerca de um centímetro quadrado.
Para que venham a ser economicamente viáveis, terão que aumentar o seu tamanho pelo menos duas a três ordens de magnitude, afirma a Toyota!
A LIFT (que é a Plataforma de Lançamento de Tecnologias Inovadoras do Futuro) conseguiu um subfinanciamento da fundação ENW PPS da Organização Holandesa para a Investigação Científica (NOW).
Em meu entender, 70% é pouco para tanto investimento, guardar essa mesma energia solar em baterias dariam algo como 99,8% e carregar carros elétricos a bateria fica acima de 98%. Fala sério, querem algo em que o consumidor não possa ter de graça ou a custos baixos, querem vender o carro e fornecer algo a vida toda.