O sol foi estatizado em Espanha: se autoridades espanholas surpreenderem algum cidadĆ£o espanhol instalando placas de luz solar para consumo prĆ³prio poderĆ£o aplicar-lhe multa de atĆ© 30 milhƵes de euros.
Na Espanha, as companhias de eletricidade morrem de medo de uma desestabilizaĆ§Ć£o do consumo de energia elĆ©trica. Cometer o sacrilĆ©gio de se tornar independente, energeticamente falando, pode custar muito caro.
O sol agora Ć© sĆ³ para poucos privilegiados como ex-presidentes e ex-ministros, os quais sĆ£o conselheiros oficiais destas empresas captadoras de luz solar.
A UniĆ£o Espanhola Fotovoltaica (UNEF), que agrupa 300 empresas e representa 85% do setor, assegura que se alguĆ©m resolve implantar receptores de luz do sol isso sairia mais caro do que recorrer ao consumo convencional.
PorĆ©m, na Espanha, o sol foi privatizado sem a consulta aos seus cidadĆ£os, ao sistema solar ou ao universo etcā¦ A possibilidade de produzir tua prĆ³pria eletricidade utilizando recursos renovĆ”veis ā placas solares ou pequenos moinhos eĆ³licos instalados numa propriedade privada ā Ć© algo muito atrativo para os lares espanhĆ³is.
āDe cada 50 chamadas telefĆ³nicas ao mĆŖs, 35 sĆ£o de particulares interessados no auto-consumoā, assegura Francesc Mateu, gerente da Sol GironĆ©s, empresa especializada en energia renovĆ”vel e pioneira neste setor.
O Governo espanhol se propĆ“s implantar o auto-consumo energĆ©tico pouco a pouco sem que se altere o sistema elĆ©trico vigente. Para isso se reserva o direito de elevar e baixar as taxas, ou āpedĆ”giosā (pedĆ”gios?) especĆficos, que denominam āde respaldoā, conforme Ā o setor evoluir. āNĆ³s vamos implantar um āpedĆ”gioā para a energia recebida do solā, resume Mario Sorinas da empresa Electrobin, com mais de 20 anos de experiĆŖncia em energia solar.
A autarquia de energia Ć© mais do que consolidada em paĆses como os EUA ou o JapĆ£o. Muitos paĆses europeus a tĆŖm implementado com diferentes fĆ³rmulas. āĆ o futuroā, dizem os especialistas em energia. Gerar sua prĆ³pria eletricidade com energia renovĆ”vel e dar uma pausa para o meio ambiente e o bolso.
HĆ” tambĆ©m a possibilidade de transferir o excesso de energia para utilitĆ”rios e recuperĆ”-lo quando necessĆ”rio ou vender diretamente, o que Ć© conhecido como o consumo de lĆquido equilibrado.
Agora, na Espanha, vocĆŖ pode produzir energia privada e consumi-la na hora. A legislaĆ§Ć£o mais recente Ć© de 2011. Antes nĆ£o era rentĆ”vel. Houve uma reduĆ§Ć£o de atĆ© 80% de energia fotovoltaica nos Ćŗltimos cinco anos e o aumento das contas de energia elĆ©trica tornaram-se uma opĆ§Ć£o de poupanƧa muito interessante em tempos de crise. Quando nĆ£o hĆ” sol ou vento, vocĆŖ tem que se envolver na rede e pagar a fatura normal.
Dom GironĆ©s, por exemplo, com 14 funcionĆ”rios, estĆ” se dando bem com o consumo instantĆ¢neo. āEle estĆ” trabalhando bem, especialmente com frigorĆficos de carne que dependem da armazenagem a frio, e no qual a conta de luz leva pelo menos 15% dos seus custos fixos anuaisā, diz o gerente.
Com estes novos sistemas se reduz entre 20% e 30% do consumo, e atĆ© agora, nĆ£o se pagam impostos de qualquer espĆ©cie para este tipo de geraĆ§Ć£o de energia.
O Yacht Club Estartit, localizada em Pals (Girona), Ć© um dos seus clientes. Eles elaboraram um plano de cinco anos para que 20% de seu consumo seja de energia renovĆ”vel. Atualmente, painĆ©is solares geram 7%. āEstamos muito perto de um parque natural com um grande impacto sobre o meio ambienteā, diz Eugeni Figa, o seu diretor. Seus planos tambĆ©m incluem moinhos de vento.
Na Galiza, os irmĆ£os Dominguez detĆŖm a lideranƧa de energias renovĆ”veis āādesde 1998. āNĆ³s Ć©ramos quatro maltrapilhosā, diz Manuel. Em 2007, eles fizeram os seus prĆ³prios escritĆ³rios para o fornecimento com um painel solar.
Embora o consumo tenha projetos na Espanha, a maior parte do seu mercado estĆ” fora do paĆs, em grandes parques do Chile, MĆ©xico, RomĆ©nia e Inglaterra.
A reforma energĆ©tica se aqueceu enormemente em energias renovĆ”veis. āDe todos os cenĆ”rios possĆveis, este Ć© o piorā, fala JosĆ© Donoso, presidente da Fotovoltaica UniĆ£o Espanhola (UNEF), que representa 85% da atividade do setor.
āMas ainda nada especĆfico foi aprovado para o consumoā, acrescenta ele. Donoso refere-se ao aumento da parcela fixa da conta de energia elĆ©trica, e representarĆ” um aumento de 77% nesta seĆ§Ć£o para obter uma taxa, algo interno que os produtores nacionais nĆ£o podem prescindir, e uma queda de 23% no consumo, o que reduz a auto-produĆ§Ć£o.
Com as mudanƧas conhecidas atĆ© agora, o tempo de retorno da energia fotovoltaica cresce consideravelmente. Se antes da reforma era necessĆ”rio 12 anos para recuperar o investimento em uma instalaĆ§Ć£o residencial de 2,4 quilowatts de potĆŖncia agora vai exigir 23, de acordo com estimativas da UNEF.
No entanto, hĆ” sempre alguĆ©m que jĆ” trabalha olhando e percebendo tudo ao redor. Sun GironĆ©s garante que seus clientes estĆ£o reduzindo o contrato de energia, que registou maior aumento na conta, porque o consumo instantĆ¢neo permite que eles tenham suas necessidades energĆ©ticas cobertas. Outro de seus objetivos Ć© fazer o consumo interno rentĆ”vel.
NĆ£o seria mais apropriado dizer que a Espanha “estatiza” o sol?!…
Isso Ć© a prova de que o Estado protege o capitalismo. Produzir a prĆ³pria entergia nĆ£o tem nada a ver com capitalismo, jĆ” que vc nĆ£o estĆ” comprando essa energia. NĆ£o estĆ” dando dinheiro por ela.
Quando o governo regula os direitos naturais do ser humano nĆ£o Ć© privatizar nĆ£o amiguinho estagiĆ”rio marxista.
Avisa os estagiĆ”rios que isso Ć© estatizar o sol e nĆ£o privatizar š
Pois Ć©, estes governantes vendidos estĆ£o sempre Ć s ordens do poder financeiro, o cartel do petrĆ³leo e do carvĆ£o mineral, os monopĆ³lios da energia suja, a indĆŗstria farmacĆŖutica, o trĆ”fico de drogas, a indĆŗstria armamentista, os gigantes da biotecnologia como Monsanto, Singenta, Cargill, Basf, Dupont e companhia. Tudo parte da grande elite que estĆ” a destruir o meio ambiente e a sociedade, com a colaboraĆ§Ć£o indispensĆ”vel da classe polĆtica ultra corrupta. Quando Ć© que o povo vai acordar e vai comeƧar a lutar contra este domĆnio total? NĆ£o votar nesses porcos hipĆ³critas e nĆ£o comprar nenhum bem nem serviƧo destas multinacionais Ć© um bom comeƧo. Pois por enquanto temos alguma liberdade de escolha, enquanto as multinacionais nĆ£o acabarem por monopolizar completamente o mercado. HĆ” esperanƧa! Mas Ć© preciso estar bem atento e agir com princĆpios Ć©ticos.
Os pobres continuam a ser explorados por uma Ć©lite capitalista , o que muito
me entristesse !!!
Sinceramente nĆ£o percebi! Foi proibido o auto consumo ou nĆ£o em Espanha? quais os trĆ¢mites?
PS.
O PortuguĆŖs estĆ” muito mal tratado nesta notĆcia!…
E eu declaro o sol meu. Ou seja, o Governo Espanhol tem de me pagar imposto.
Ps. : Vendo terrenos no Sol e FotƵes.
Os governos , e os politĆcos o Reis etc. etc, nĆ£o sĆ£o donos da natureza ou do mundo !
por isso sou contra a privatizaĆ§Ć£o daquilo que Ć© de todos …
Cito ZĆ© Saramago privatize-se a Puta que os pariu …
NĆ£o Ć© privatizaĆ§Ć£o, Ć© estatizaĆ§Ć£o.
Espanha estatiza energia solar…