Bateria de fluxo de ar de alumínio promete revolucionar autonomia dos carros elétricos

Bateria Fluxo AR - Carros Elétricos

Bateria de fluxo de ar de alumínio vai revolucionar o mercado dos carros elétricos. Esta nova tecnologia está a ser desenvolvida por coreanos, deram-lhe o nome de bateria de fluxo de ar de alumínio e devido às suas propriedades garantem mais capacidade que as baterias a iões de lítio. O melhor é que o risco de explosão não existe, como as que estão atualmente no mercado!

São várias as marcas automóveis a apostar forte no fabrico destas novas baterias, estando esperançadas que venha revolucionar o mercado em breve.

As baterias de fluxo de ar de alumínio

São várias as tecnologias a serem desenvolvidas para que brevemente se substituam as tecnologias de baterias por iões de lítio. Assim, segundo os investigadores, com estas novas baterias à base de fluxo de ar de alumínio, as baterias seriam substituídas e não recarregadas, poupando tempo de carregamento dos veículos!

E porquê a substituição? Porque estas novas baterias serão bem mais leves que as atuais baterias para os carros elétricos, e têm menor risco de explosão (se bem que acumulam ainda mais energia).

Cho Jae-pil é o investigador responsável pelo desenvolvimento desta tecnologia, através do Instituto Ulsan de Ciência e Tecnologia.

Baterias não são recarregáveis! Mas sim substituídas!

Esta bateria de fluxo de ar de alumínio não é recarregável, mas sim de uso único. Logo quando usada num carro elétrico, a eletricidade é fornecida substituindo o alumínio, pois este tem uma maior densidade de energia quando comparado com o mesmo peso da gasolina!

Bateria Fluxo AR - Substituição de Bateria em Carros Elétricos
Bateria Fluxo AR – Substituição de Bateria em Carros Elétricos

Façamos as contas… 1kg de gasolina corresponde a cerca de 1700Wh de densidade de energia de um carro, sendo que em alumínio, corresponde a 2500Wh por kg!

Assim teremos baterias que nos permitirão percorrer cerca de 700km com um carro elétrico com uma única carga! Quando esta carga acabar, basta substituir por outra…

Esta tecnologia não é recente…

Esta tecnologia provém de uma tecnologia já conhecida, a bateria de metal-ar, que obtém energia a partir da reação de vários combustíveis (neste caso metais) com o ar. Sendo que é também uma tecnologia em constante investigação, desde há alguns anos.

As baterias de metal ar foram inventadas pela necessidade de armazenar mais energia que as baterias de iões de lítio.

Agora, com esta nova tecnologia, o combustível usado é o alumínio, e está a causar grande ruído e agitação no mercado dos carros elétricos por ser um metal leve e barato, e bem mais seguro de manusear e acumular energia. No fundo é um metal muito melhor que o lítio!

Bateria Fluxo AR - Módulo Bateria Carros Elétricos
Bateria Fluxo AR – Módulo Bateria Carros Elétricos

Só que há um problema a travar o avançar desta tecnologia para o mercado; a sua limitação de contenção! É que as baterias de ar de alumínio atualmente existentes, descarregam rapidamente, devido ao acumular de subprodutos de alumínio durante o seu fabrico.

Como foi resolvido esse problema?

Ora, a equipa do professor Cho desenvolveu um método de fluxo de eletrólito, que impede que os subprodutos não se acumulem, mantendo o desempenho.

A mudança de bateria de metal-ar para fluxo de ar de alumínio

Para se dar esta mudança nas baterias, foi necessário o estudo de várias tecnologias, como a criação de um catalisador de alto desempenho (óxido de manganésio e catalisador de nanoplacas de prata) que ativa a reação no elétrodo do recetor de ar.

O objetivo é que a bateria de alumínio-ar aplicada ao catalisador aumente a autonomia do carro elétrico, devido a esta ter uma maior densidade e não explodir.

Comparada com a bateria de ar de alumínio, a bateria de fluxo de ar de alumínio tem uma capacidade de descarga multiplicada por 17.

Outro ponto que vem de encontro a esta tecnologia é o facto de os catalisadores à base de óxido de manganésio e prata recentemente desenvolvidos têm uma capacidade comparável aos catalisadores convencionais de platina.

E visto que a prata é bem mais barata que a platina, então, também acaba por ser uma tecnologia bem mais barata e extremamente competitiva!

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