Primeiro parque eólico Offshore de Portugal com EDP e WindFloat

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EDP anuncia projecto pioneiro em Portugal com a instalação de um Aerogerador em regime OffShore com sistema  Flutuante WindFloat orçado em 18,4 milhões de euros.

O fabricante Dinamarquês Vestas é o responsável pela implementação e fornecimento do Aerogerador.

A WindPlus, uma joint-venture liderada pelo grupo EDP, assinou um acordo com a dinamarquesa Vestas para o fornecimento de uma turbina eólica de 2 megawatts destinada a um projecto na costa portuguesa.

A EDP assinou um acordo de projecto e um contrato em regime chave-na-mão com a InovCapital e a Principle Power para a implantação do primeiro WindFloat à escala real equipado com um aerogerador de 2 MW, ao largo da costa portuguesa.

Esta estrutura flutuante serve para suporte de aerogeradores offshore e permite a implantação destes mesmos geradores em locais antes inacessíveis, onde a água excede os 50 metros de profundidade e os recursos eólicos são superiores.

.Este projecto prevê a implantação, pela Principle Power, de um protótipo WindFloat, equipado com um aerogerador offshore Vestas V80, de 2 MW ao largo da costa portuguesa ainda este ano e estará ligado à rede por um período “não inferior a 12 meses”, com o objectivo de validar o desempenho da integração entre o WindFloat e o aerogerador.

3 Comentários em “Primeiro parque eólico Offshore de Portugal com EDP e WindFloat”

  1. As energias renováveis são sem dúvida a grande oportunidadede que Portugal tem de equilibrar a balança de pagamentos. O nosso país tem condições excecionais de produção quer de energia aeólica quer solar. Poderemos passar facilmente de importadores a exportadores de energia eletrica, assim o governo o queira. O governo anterior deixou esta máquina montada e bem oleada, espero que o atual não deixe morrer a criança.

  2. Sem dúvida que Portugal tem um potencial enorme por explorar nesta área… no entanto tem de ser explorado com base num modelo económico sustentável e não o actual onde a venda de toda energia produzida é garantida a um preço mais do que apetecível, gerando um enorme défice “energético”.
    Temos de olhar para os “bons” modelos praticados noutros países que permitem uma maior sustentabilidade sem prejudicar o desenvolvimento na área das Energias Renováveis nem a economia!

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